Na noite do último domingo, 21 de janeiro, ocorreu um crime que chocou a população araguaínense. Uma mulher de 28 anos, com iniciais de K. D. S, deixou duas vítimas de tentativa de homicídio, seu ex-companheiro, R. P. S de 29 anos e a jovem G. V. M. S de 24, que infelizmente não resistiu aos ferimentos.
Os vizinhos se depararam com a mulher sentada na calçada chorando de maneira descontrolada, próxima de suas vítimas, ameaçando quem se aproximasse, tendo em mãos um facão. Segundo relatos dos policiais presentes na ocorrência, a autora afirmava que só se evadiria do local, quando tivesse certeza do óbito de G. V. M. S.
O crime seria de motivação passional, segundo relato da própria autora. Ela afirma que estava na residência da avó do vitimado há cerca de uma semana, pois eles haviam rompido sua relação nesse período, quando teria lhe enviado mensagens o avisando que iria em sua residência buscar seus pertences, sem resposta, decidiu ir ao local. Ao chegar lá, ela teria se deparado com G. V. M. S, que estava no banho. As duas então entram em uma discussão calorosa, e seu ex-companheiro tentava lhe conter, quando ela, em posse de arma branca, golpeou-o a facadas. G. V. M. S, por sua vez, tenta refugiar-se na área externa, mas também foi golpeada.
As vítimas chegaram a correr para a calçada, onde caem, em decorrência dos ferimentos. Na chegada do SAMU, foi confirmado o óbito de G. V. M. S ainda no local, onde teve seu corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal de Araguaína (IML), e R. P. S foi socorrido em estado crítico, e encaminhado ao Hospital Regional de Araguaína.
A suspeita foi presa em flagrante, e direcionada à unidade prisional feminina local, após depor e confessar o delito, a princípio alegando que teria vitimado G. V. M. S em legítima defesa, mas alterou sua versão, assumindo que a vítima apenas jogou água nela, e ela reagiu, matando-a.
A autora tentou se livrar da arma do crime, descartando em uma região de mata, próxima ao local, mas as autoridades encontraram a faca, e seguiram com os procedimentos legais.
Em depoimento a acusada alega que sofria agressões do ex-companheiro, que possui passagem por violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo. Segundo informações extraoficiais, a acusada não aceitava o fim da relação.
– Foto reprodução redes sociais.
A redação do farol tocantinense, em respeito aos familiares, optou por não divulgar os nomes dos envolvidos.